domingo, 15 de abril de 2012

A diferença entre consórcio e financiamento


Para a maioria das pessoas, é impossível comprar um carro ou imóvel à vista. Apesar disso, não é tão difícil assim adquirir um bem com um valor mais alto. O mercado oferece hoje muitas possibilidades para o pagamento a prazo. Cada financeira, imobiliária ou concessionária possui modos próprios de parcelamento ou vinculados a um banco. Mas, eles se dividem basicamente em consórcios e financiamentos.

Mas, qual é a diferença entre eles? O financiamento é uma forma mais simples de parcelamento, no qual a instituição financeira empresta o dinheiro no valor do bem à vista, mas o comprador paga o valor a prazo acrescido de juros. Muitas empresas possuem financiamento próprio, ou seja, elas mesmas arcam com o pagamento do bem e recebem as parcelas do comprador.

O consórcio é um pouco mais complexo. Nele, o comprador também paga a dívida parcelada. No entanto, é como se a compra tivesse sido realizada por um grupo, sendo que a cada mês uma pessoa é sorteada para receber o carro ou o imóvel. Assim, a empresa é responsável por administrar o consórcio e entregar o produto a cada sorteado.

O consumidor precisa pagar uma taxa de administração do consórcio, que custa em média 16% do valor para os veículos e 20% para os imóveis. As cobranças, assim como os juros, são divididas ao longo do pagamento das parcelas. No entanto, é comum que elas aumentem ou diminuam com o tempo, por isso é importante saber se o maior valor cabe no orçamento.

Depois de saber como funciona cada um, fica a dúvida sobre qual escolher. Então, é bom levar em conta também que isso depende muito de um negócio para outro. Cada empresa estabelece os próprios planos de pagamento e taxas de juros, portanto só conhecendo uma a uma e conversando bastante com os vendedores e outros consumidores para ter certeza. Mas, os consórcios têm levado vantagem.

Segundo dados do Banco Central, 3,2 milhões de pessoas participaram de consórcios no Brasil no ano passado. A diferença entre eles costuma ser a taxa de juros aplicada ao pagamento. O financiamento é um negócio de risco, em que o consumidor compra e paga depois. Já no consórcio, aos menos que a pessoa seja contemplada primeiro no sorteio, ela pagará primeiro para depois receber o bem.

A divergência de valores geralmente é significativa. O conselho econômico do Banco Central calculou o valor de um financiamento hipotético de um carro popular de R$ 26.715, com base nos valores médios aplicados nos dois tipos de parcelamento. Financiado, ao final, o veículo sairia por R$ 49.551, em 60 parcelas de R$ 825,85. Já no consórcio, pago com o mesmo número de prestações, o gasto seria de R$ 32.265 e o valor das parcelas seria em média de R$ 537,75.

Por: Maria Clara Corsino.


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